terça-feira, 24 de abril de 2018

Galpão da Lua recebe a Cia Cromossomos


Na próxima quinta-feira, 26, às 20h em frente ao Galpão da Lua vai rolar o espetáculo Somos Cromossomos. GRATUITO.
Depois de uma longa viagem pelo mundo, seis palhaços desorientados se encontram para apresentar um espetáculo de variedades. Entre números cômicos, música, percussão corporal, dança e marionete, com simplicidade e precisão.
Os palhaços levam o público a uma jornada que adentra o universo do palhaço através de números cômicos inéditos e esquetes clássicas do circo brasileiro, música, percussão corporal, poesia, marionete e até uma família de karatekas, promovendo um encontro divertidíssimo para público de todas as idades.
A Cia está também com a caravana que vai à cidades, distritos rurais e assentamentos do MST no Pontal do Paranapanema, com o projeto PalhAssentar a Terra, contemplado pelo Proac Circulação de Espetáculo de Circo.

Sobre a Cia Cromossomos

"A Cia. Cromossomos foi formada em 2013 a partir do encontro de artistas do Brasil, Espanha, Itália e Chile que se especializaram na pedagogia de teatro físico de Jacques Lecoq, na escola internacional de teatro Estudis-Berty Tovías, em Barcelona, onde trabalharam juntos durante 2 anos.

O nome Cromossomos se remete ao que há de comum e universal em todos nós, à combinação de um material “genético” tão vasto, que apesar da pluralidade de pensamentos e distintas trajetórias, forma um complexo e único DNA, em busca de troca e aprendizagem, de raízes e de viagem, de riso para juntar coragem e seguir na existência, na resistência..."


Criação, direção e atuação: Cia. Cromossomos
Duração: 60 minutos
Classificação etária: Livre

Saiba um pouco mais sobre a Cia em: https://www.ciacromossomos.com/
E também do projeto PalhAssentar a Terra http://palhassentaraterra.blogspot.com.br/?m=1



Serviços:
Quando? Quinta feira dia 26, às 20h
Onde? Rua: Julio Tiezzi,130 - Em frente ao Galpão da Lua
Colaboração espontânea com o chapéu






sexta-feira, 20 de abril de 2018

Galpão da Lua é reaberto com a condição de não receber público

Porta reaberta nesta sexta feira dia 20 de abril
As portas do Galpão da Lua estão novamente abertas para os integrantes do coletivo acessarem seus equipamentos e materiais de trabalho. A utilização do espaço está restrita às atividades internas, não podendo receber espetáculos e shows abertos ao público.

O acordo foi reafirmado nesta tarde do dia 20 de abril em duas reuniões, uma na prefeitura municipal com o Chefe de Gabinete Marcos Tadeu e a outra no Ministério Público Estadual com o promotor Dr. André Luis. Ambos entenderam que o nosso coletivo, assim como já havíamos documentado e informado, não está desenvolvendo atividades com reunião de público no interior do prédio, e que, portanto, não há motivo para o lacre. Desta forma, as nossas ações culturais continuarão acontecendo do lado de fora do galpão, na rua, e nos bairros onde já atuamos.

A expectativa, agora, é seguir nas negociações com o poder executivo municipal que estuda ceder um outro prédio para abrigar o Galpão da Lua, bem como buscar uma definição junto a SPU - Secretaria de Patrimônio da União sobre o pedido cessão de uso do imóvel ocupado por nosso coletivo desde novembro de 2016.

O coletivo do Galpão da Lua agradece os inúmeros apoios recebidos e seguirá na resistência, sempre!

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Galpão da Lua está lacrado, novamente!

Lacre colocado na porta do Galpão
Nesta quarta-feira, dia 18, a Prefeitura Municipal de Presidente Prudente lacrou o prédio onde funciona o Galpão da Lua, seguindo uma determinação do Ministério Público Estadual.

Com o lacre estamos impedidos, novamente, de acessar nossos materiais de trabalho, documentos e toda a dependência do galpão para atividades internas, um prejuízo sem tamanho para os artistas e grupos que utilizam o espaço e para os projetos nele desenvolvidos.

Entendemos a determinação do Ministério Público como desnecessária. De acordo com o inquérito civil, a motivação do lacre é a ausência de alvará de funcionamento do prédio e, sobretudo, a ausência de laudo (AVCB) que ateste condições de segurança para o público em atividades como shows, oficinas e espetáculos. É sabido pelo Ministério Público e Prefeitura que, desde o primeiro episódio do lacre em setembro de 2017, passamos a realizar todas as atividades envolvendo público em espaços externos, seja em frente ao galpão ou nos bairros onde atuamos. Infelizmente esse fato, devidamente documentado com pedido de juntada ao inquérito, foi ignorado.

Além disso, na última reunião que tivemos com o prefeito Nelson Bugalho para tratar do assunto, foi oferecido outro local para abrigar a nossa sede. O local sugerido foi visitado por integrantes do Galpão da Lua, acompanhados do vereador José Geraldo de Souza, líder do governo na Câmara Municipal, oportunidade em que foi constatado que o mesmo é adequado para o funcionamento da nossa sede e, sendo assim, na ocasião manifestamos o interesse em obter a cessão de uso do imóvel. Infelizmente a Prefeitura não informou esse fato ao Ministério Público Estadual, que poderia, então, aguardar a nossa saída do prédio atual, evitando o enorme prejuízo que o lacre causa ao nosso coletivo.

O lacre interrompe o nosso trabalho e recai sobre o público que se beneficia das nossas atividades e projetos artísticos. Com ele, o Ministério Público Estadual ignora o documento que pedimos juntado ao inquérito, um dossiê que atesta que todas as nossas atividades estão sendo realizadas fora do galpão, sem risco para o público. Num momento em que avançamos nas negociações com a Prefeitura para a cessão de um novo prédio para abrigar nossa sede, o lacre chega sem aviso e causa grande transtorno.

Quem ganha com isso? Ninguém. O lacre não é só impedimento de uso de um galpão, mas impedimento de um trabalho cultural de grande importância para o município, reconhecido inclusive fora dele. Estão lacrando espetáculos, oficinas, dezenas de atividades que beneficiam diretamente a população da cidade. O lacre está impedindo que grupos que usam o espaço possam cumprir seus contratos e agendas de trabalho, um abuso sobre quem vive dignamente do trabalho artístico e depende dele. 

Por tudo isso, esperamos do Ministério Público Estadual sensibilidade para romper o lacre, imediatamente, sabendo que não há qualquer risco ao público, e da Prefeitura esperamos agilidade para liberar o novo local acordado para abrigar o Galpão da Lua.

Funcionário da SEDEPP Lacrando o Galpão da Lua