terça-feira, 31 de julho de 2018

Na quinta edição o projeto Som na Linha e o Galpão da Lua apresentam:Anderson Chizzolini e o show MAR MENINO.

Foto:Marcel Sachetti


O show irá ocorrer no próximo domingo,9, às 20h atrás do Galpão da Lua.

Trilhando o caminho da composição musical com afinco e dedicação, "Mar Menino" é um apanhado de sua produção dos últimos anos.​
As musas da música, que inspiram e trazem a motivação para as composições, estão sempre a espera do momento apropriado para soprar de maneira singular e misteriosa as harmonias e melodias na sensibilidade dos compositores, e cada um sente e recebe essas vibrações de acordo com seu ser e estar no mundo dos sons.
Cada música desse trabalho nasceu dessa maneira, da observação calma e lenta dos acontecimentos da vida e dos rompantes de saudade, tristeza, alegria e amor. E dessa matéria prima preciosa é feito esse” Mar Menino”, ele traz em si a força e beleza do mar e a alegria e surpresa da descoberta que toda criança, menino ou menina, tem em si diante do mundo.
O Trabalho é desenvolvido tendo como base algumas estéticas rítmicas da América Latina: valsa, milonga, maracatu, polca, barravento e canção; gêneros que tem suas facetas erudita e popular desenvolvidas nas composições.
Por meio de uma interpretação virtuosística, sensível e elaborada, Anderson Chizzolini divide com o público sua paixão pelo violão e pelos ritmos do Brasil e da américa Latina.

Anderson Chizzolini - Presidente Prudente-SP

Bacharel em violão pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

(UNESP). Participou de vários festivais, no Brasil e exterior, incluindo masterclass com Sérgio Assad, Marcelo de La Puebla e Jorge Caballero. Como instrumentista, tem se apresentado em vários eventos, no interior e na capital do estado de São Paulo, com o Grupo de Choro da UNESP e com o Trio de Violões da UNESP. Como compositor, escreve trilhas para teatro e cinema, destacando-se o curta metragem Uma canção para o silêncio, encenado por Othon Bastos (2016) e Plenilúnio, utilizada como trilha do curta metragem Desumanidades: Cinco relatos sobre violência sexual, realizado pelo Museu da Pessoa para exposição no Canadá (2016), Quinteto Memorial, para rabeca, violão de 7 cordas, violino, viola e cello, e a trilha da peça O canto do Cisne, da Cia Mênades e Sátiros de Presidente Prudente (2015).


Projeto Som na Linha
Colocando a música autoral nos trilhos
Esta é uma iniciativa que pretende movimentar a música autoral por lugares nunca antes escutados.
Em todo o país são raras as oportunidades de ouvir música nova, com artistas locais podendo apresentar suas composições. Não é diferente no faroeste paulista, onde é grande a escassez de música nunca antes ouvida.
A linha ferroviária, em dueto com as estações de trem, foram o acorde inicial para o som das primeiras cidades. Agora, através do Galpão da Lua, a linha torna-se palco para as novidades, os novos sons da música autoral.
Nossa proposta é que pelo menos uma vez por mês o publico possa embarcar nos vagões do trem da música autoral de nossa cidade, com nossos compositores nos conduzindo por uma viagem através de suas criações.

De monocultura já basta a soja, o gado e a cana!
Qual será o sabor do som que ainda não tocou por aqui?
Mono na cultura não nos serve. Nosso som é estéreo.
Aqui a música é levada a sério. 

S O M N A L I N H A...

O que é? Música autoral

Onde é? Ao lado do Galpão da Lua

Quando é?  9 Setembro, às 20 hs

Quem se apresenta? Anderson Chizzolini e o show MAR MENINO.


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quinta-feira, 19 de julho de 2018

Espetáculo: A Farsa da Justiça

Foto:Fernando Solidade
No domingo, 29 de julho às 16h a Companhia Estudo de Cena de São Paulo apresenta no Galpão da Lua o espetáculo A Farsa da Justiça

Nessa comédia trágica um tribunal é montado na rua. Na seção um sobrevivente do Massacre de Eldorado dos Carajás, que se fingiu de morto para garantir a vida, é julgado e condenado por negar o justo heroísmo.
Peça criada pela Brigada de Teatro Patativa do Assaré, do MST, para a Marcha Nacional da Reforma Agrária de 2005. Em 2012 a Estudo de Cena adaptou a peça para ser apresentada em ruas, praças, feiras e espaços de reflexão.


Ficha Técnica:
Direção e adaptação dramatúrgica: 
Foto:Fernando Solidade 

Diogo Noventa.
Atrizes/Atores:
Anderson Oliveira
Cau Peracio
Carolina Maluf
Juliana Liegel
Marilza Batista
Roberto Kroupa, 
Preparação vocal: 
Irací Tomiatto
Rani Guerra
Direção de arte:
Estudo de Cena
Irací Tomiatto
Direção musical:
Irací Tomiatto
Martin Eikmeier
Roberto Kroupa
Vinicius Hoffman 

Texto original:
Sérgio de Carvalho, a partir da proposta do grupo Filhos da Mãe ... Terra, do MST.

Serviços:
Onde? Em frente ao Galpão da Lua
Quando? 29de julho, domingo às 16h
Indicação etária: 12anos
Duração: 45 minutos.

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Espetáculo Guerras Desconhecidas

Foto: Fernando Solidade 
A Companhia Estudo de Cena de São Paulo traz para o Galpão da Lua o Espetáculo: Guerras Desconhecidas

O espetáculo acontecerá no sábado, 28 de julho às 20h em frente ao Galpão da Lua.

Trabalho que apresenta ao público três guerras brasileiras que não aparecem na história oficial do país: Guerra do Pau-de-Colher, Guerra de São Bonifácio e Guerra do Quintino Gatilheiro. O espetáculo é composto de um prólogo e três atos. A narrativa é conduzida por Lampião, Zapata, Pantera Negra e Santa Dica, personagens do imaginário social do nosso continente.

Para a criação a Estudo de Cena teve como base o caderno “Guerras Desconhecidas do Brasil” escrito
Foto:Fernando Solidade
pelo jornalista Leonencio Nossa e a construção de um teatro mambembe, a Barraca de Cena, montada em feiras, praças e ruas.


Ficha Técnica:
Concepção e produção: Companhia Estudo de Cena.
Direção e dramaturgia: Diogo Noventa.
Elenco: Anderson Oliveira, Cau Peracio; Juliana Liegel; Márcio Rodrigues; Marilza Batista e Roberto Kroupa.
Produção Executiva: Diogo Noventa.
Direção musical: Iraci Tomiato; Juh Vieira; Lucas Vasconcellos, Vinícius Hoffman e Roberto Kroupa.
Direção de Arte: Valter Mendes.


Serviços:
Onde? Em frente ao Galpão da Lua
Quando? 28 de julho, sábado às 20h
Indicação etária: 14 anos
Duração: 90 minutos
Colaborem com o chapéu

quarta-feira, 11 de julho de 2018

Na sua terceira edição o projeto Som na Linha e o Galpão da Lua apresentam: André Luiz Gonçalves de Oliveira

No próximo domingo,15, às 20h tem a terceira edição do Projeto Som na Linha com André Luiz Gonçalves de Oliveira apresentando Música Eletroacústica e escuta de espaços imaginários com instalação de 4 monitores em espaço para escuta.

Peças: 

Sinta-me (1998) – Peça para tape solo feita no Laboratório da Universidade Estadual de Londrina – UEL, utilizando editor destrutivo de duas pistas. Voz: Tatiane Mota (aluna do curso de Música). Texto do compositor. Estreada em Londrina, 1999.

A prosa do mundo (2001-02) – Paisagem sonora em um movimento feita para espetáculo Charivari da Troupe Aero-Circus. Peça em dois movimentos (Janela à dentro e Janela à fora)para tape solo, feita no estúdio particular do compositor com mixer multipista não destrutivo. Estreada em Ibiporã, 2003.

as estações (2001 – 02) – Paisagem sonora em um movimento feita para espetáculo Charivari da Troupe Aero-Circus.

La nuit de l’identité du monde (2008) – Paisagem Sonora para tape solo.

José (2012) - Música eletroacústica a partir de minha leitura do poema “José” de Carlos Drummond de Andrade.

Stepes in trouble (2015) - Peça eletroacústica de paisagem sonora. Paisagem construida com diversos ambientes distintos. Quatro discursos pontuam os tais problemas nas estépes: G. Vargas, J. Kubitschek, Jango e Cid Gomes. 

Buraco de minhoca (2016) - Paisagem sonora com gravações do sítio da Warta - PR, do parque estadual do Morro do Diabo - SP, e do calçadão de Presidente Prudente - SP.

Escuta Mayara (2017) - Paisagem sonora em homenagem à violonista e amiga, Mayara Amaral. Vítima de feminicídio em Campo Grande - MS. Mayara se preparava para vir trabalhar em minha universidade como professora após ter concluido o Mestrado em Música defendido uma tese sobre mulheres compositoras para violão nos anos 1970. 


André Luiz Gonçalves de Oliveira

Professor de música e compositor. Desde 1998 compõe música eletracústica, paisagens sonoras e
colabora na criação de instalações e intervenções de experimentações em arte sonora. Busca interseções entre a pesquisa em escuta estética e criação artística e musical. Tem apresentado suas peças em diversas oportunidades como concertos em auditórios e teatros, mas também com instalações como as realizadas na 29a. Bienal de SP, e na 11a. Bienal de Havana em Cuba, como integrante do coletivo LART - UnB.


Projeto Som na Linha - Colocando a música autoral nos trilhos
Esta é uma iniciativa que pretende movimentar a música autoral por lugares nunca antes escutados.
Em todo o país são raras as oportunidades de ouvir música nova, com artistas locais podendo apresentar suas composições. Não é diferente no faroeste paulista, onde é grande a escassez de música nunca antes ouvida.
A linha ferroviária, em dueto com as estações de trem, foram o acorde inicial para o som das primeiras cidades. Agora, através do Galpão da Lua, a linha torna-se palco para as novidades, os novos sons da música autoral.
Nossa proposta é que pelo menos uma vez por mês o público possa embarcar nos vagões do trem da música autoral de nossa cidade, com nossos compositores nos conduzindo por uma viagem através de suas criações.

De monocultura já basta a soja, o gado e a cana!
Qual será o sabor do som que ainda não tocou por aqui?
Mono na cultura não nos serve. Nosso som é estéreo.
Aqui a música é levada a sério. 

S O M N A L I N H A...

O que é? Música autoral

Onde é? Ao lado do Galpão da Lua

Quando é? 15 de julho, às 20 hs

Quem se apresenta? André Luiz Gonçalves de Oliveira

Música eletroacústica e escuta de espaços imaginários, instalação Sonora.

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quarta-feira, 4 de julho de 2018

Quatro anos sem Lua Barbosa



No último dia 27 de junho fez quatro anos do assassinato da nossa amiga Lua Barbosa que teve sua vida interrompida de forma violenta por um disparo de arma de fogo em uma blitz de trânsito às 9h da manhã. São quatro longos anos de luta, angústia, ansiedade, incerteza, sofrimento e muita saudade.
No próximo sábado,7, às 10h na Praça 9 de Julho, será realizado o Cabaré da Lua, um ato artístico e político em memória da artista e produtora cultural Luana Barbosa, assassinada, em 2014, pela Polícia Militar do Estado de São Paulo. Um ato de denúncia. Um ato por Justiça.


Sobre o caso - O Tribunal de Justiça – SP através dos desembargadores da 13ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) negaram provimento ao recurso em sentido estrito impetrado pela defesa do policial militar Marcelo Aparecido Domingos Coelho e mantiveram o julgamento do
caso da morte da atriz e produtora cultural Luana Barbosa a cargo do Tribunal do Júri em Presidente Prudente.

Coelho foi pronunciado como incurso no artigo 121 do Código Penal, pelo crime de homicídio simples, para que seja submetido a julgamento perante o Tribunal do Juri , em Presidente Prudente, em decorrência da morte da atriz e produtora cultural Luana Barbosa.

A luta é para que a justiça seja feita, em nome da Lua Barbosa e seja um passo a mais contra a recorrente impunidade de casos semelhantes. Todo e qualquer crime deve ser julgado com isenção e rigor, sem medo ou ameaças com punição dos autores na medida de suas responsabilidades. Lua Barbosa não pode ser mais uma vítima inocente dessa estatística. Não desejamos vingança! Queremos Justiça!
Com o julgamento confirmado aguardamos para que esse drama tenha fim com a esperança que verdade apareça com o recolhimento da responsabilidade do dolo e que a justiça seja feita.

Serviços:
Ato artístico e político em memória a Lua Barbosa
Data: 07 de julho às 10h
Local: Praça 9 de Julho – Calçadão