sexta-feira, 17 de outubro de 2014

ESPETÁCULO Um Dedo de Prosa

O espetáculo Um Dedo de Prosa será apresentado no Galpão da Lua domingo, 19 de outubro às 20 horas – DE GRAÇA!!!

É um momento muito especial, essa apresentação acontecerá em comemorando 15 anos de estrada do espetáculo. O artista Sergio Torrente escolheu compartilhar esse momento com o público e com os artistas da Federação pela amizade e pela identificação com a proposta de trabalho do coletivo da FPTAI.

Serviço:
Dia 19 de outubro às 20 horas 
Espetáculo Um Dedo de Prosa
Local: Galpão da Lua - Rua João Caseiro, 65 - Vila Brasil
GRATUITO - Colabore com o Chapéu



Sobre o Espetáculo
Um Dedo de Prosa já percorreu diversas regiões do Brasil além, de viajar por países como Argentina, Chile e França. É um trabalho que tem 15 anos de estrada sem interrupção, um grande trabalho.

Torrente diz: ''O sertão é o sertão, é isso que busco, que corro atrás. E onde você estiver, no sertão do Brasil, vai encontrar um violeiro e sua viola'', sintetiza. “Pois são as cordas que amarram a estrutura poética do espetáculo, concebido ao modo de um pote.”
Sergio Explica a analogia: ''O espetáculo vai abrindo, vai abrindo, vai abrindo, o povo vai rindo, batendo palma, cantando junto. E, de repente, ele fecha com a coisa mais sagrada do mundo, a mãe da gente''. Os três personagens são seu Tião, ''velho contador de causos, daqueles que usam três penicos. É bem rabugento, bem brincalhão, seu Tião é de tudo um tanto''. No terreiro de sua casa chega Rodevan do Manto, aprendiz de contador de histórias e de tocador. Seu Tião lhe ensina as simpatias para ser bom violeiro. Uma: ''No cemitério, à meia-noite de uma Sexta-feira Santa, você leva a viola, reza três Pais-nossos e três Ave-marias''. Não dando certo, tem ainda a simpatia da cobra, feita num pasto, também à meia-noite. O interessado deve portar um ''cotoco de vela branca, benzido no altar de São Gonçalo do Amarante, protetor dos violeiros''. O último recurso é o mais perigoso, um pacto com o capeta.

Chega a vez de entrar em cena o Expedito. ''Ele é daqui de cima, nordestino, zabumbeiro de profissão, cordelista de paixão, faz o povo cantar junto, bater palma'', explica Sergio. Na parte final, à boca do pote, Rodevan conta a penosa história do menino da porteira, órfão de mãe. Por último, seu Tião vai se desmontando, peça a peça da indumentária - o chapéu, a máscara, a barrigona, tudo sendo posto no pilão, enquanto surge da pele do ator o Rodevan. ''É o novo saindo do velho, é a continuação do contar histórias. O espetáculo se encerra com esta vontade de que as pessoas continuem contando suas histórias e mais ainda, com a vontade renovada de ouvir novas. Essa é a proposta''.

Fixa Técnica:
Adaptação e apresentação de Sergio Torrente

Contato: sergiotorrente@gmail.com
44 – 9845 47 89