quarta-feira, 18 de junho de 2025

Um Capitão, Um Monstro e Muitas Risadas: Espetáculo de Palhaço chega ao Galpão da Lua no Feriado

A peça conta a história do palhaço Jonzé, capitão da marinha do excêntrico Rei Plásticus III. Em cena, o protagonista recebe uma missão inusitada: encontrar uma ilha perdida, onde há algo que o rei deseja muito. A partir daí, o público é convidado a embarcar em uma jornada repleta de humor, imaginação e interação.

Além da comédia e da fantasia, o espetáculo traz uma importante mensagem ambiental. Ao longo da trama, temas como o excesso de plástico e os impactos do descarte incorreto de resíduos são abordados de forma lúdica e acessível.

O artista Zé Ricardo Bassani, que interpreta o palhaço Jonzé, destaca a receptividade do público por onde o espetáculo tem passado:

“A obra está levando muita alegria e conscientização para diferentes lugares. É gratificante ver como as pessoas se envolvem e se divertem ao mesmo tempo em que refletimos sobre questões urgentes.”

Antes da estreia oficial, marcada para o dia 06 de julho no SESC Thermas, o espetáculo passará por festivais nas cidades de Quadra (SP) e Rolante (RS).

A apresentação no Galpão da Lua tem entrada gratuita, classificação livre e duração de 50 minutos. Uma ótima oportunidade para reunir a família e aproveitar uma tarde de cultura e reflexão com leveza e muitas risadas.

Espetáculo: Capitão Jonzé e o Monstro Lixuoso
📍 Local: Galpão da Lua
📅 Data: Quinta-feira, 19/06
🕓 Horário: 16h
🎟 Entrada gratuita
👨‍👩‍👧‍👦 Classificação livre
Duração: 50 minutos

Saiba mais sobre a Trupe Jonzé

Fundada em 5 de abril de 2024, a Trupe Jonzé, liderada pelo palhaço Jonzé (Zé Ricardo Bassani), foi criada com o objetivo de representar e divulgar seus trabalhos solo. Atualmente, a trupe apresenta os espetáculos "Internacionale Cirque Du Jonzé" e "Capitão Jonzé e o Monstro Lixuoso".

A Trupe Jonzé é uma jovem companhia que tem se destacado em diversos festivais, incluindo a 14ª Mostra de Teatro de Quadra em São Paulo, o XXXI Festivale em Rolante - RS, o Festipar em Paranaguá - PR, as 25ª Satyrianas em São Paulo - SP e o Fringe em Curitiba - PR. Em 2024, a trupe foi selecionada para o Território SESI e agraciada com Lei Aldir Blanc. Entre suas conquistas, destacam-se os prêmios de Melhor Ator Revelação e Melhor Espetáculo do Júri Popular na 14ª Mostra de Teatro de Quadra - SP. Siga a trupe nas redes sociais: https://www.instagram.com/palhacojonze/

Foto de Marcel Sachetti


sexta-feira, 13 de junho de 2025

Pontão de Cultura Galpão da Lua recebe o segundo dia do projeto “CIDADE SENSÍVEL”

E se a gente pudesse construir e viver em uma cidade exclusivamente feita de sonhos? Como ela seria? Quais cores teria? Que sons ecoariam pelas ruas? Quem seriam as vozes que nos guiariam?

A partir dessas perguntas nasce o Projeto “Cidade Sensível”, idealizado, dirigido e criado por Natália Campos, atriz e arquiteta urbanista. O projeto foi premiado com o 2º lugar no edital do Programa de Ação Cultural (PROAC), em parceria com o Programa Nacional Aldir Blanc (PNAB).

A proposta é uma exposição interativa que convida cada pessoa a imaginar, criar e sentir Presidente Prudente de um jeito novo: uma cidade feita pelos desejos, afetos e memórias de quem vive nela. “Cidade Sensível” é muito mais do que um projeto artístico, é também um movimento político. Pensada para o interior profundo do Estado de São Paulo, essa proposta surge como um grito de resistência: mostrar que arte, cultura e afeto também florescem longe dos grandes centros urbanos. É uma maneira de valorizar e dar visibilidade à produção artística local, mostrando que o interior também tem voz, sonhos e muita potência.

A “Cidade Sensível” é feita por muitas mãos, ideias e olhares. Um projeto coletivo que une arte, tecnologia e participação social para criar uma experiência interativa, sensorial e inclusiva de uma cidade dos sonhos.

A programação será diversa, gratuita e com acessibilidade:

4 oficinas pedagógicas gratuitas e com acessibilidade garantida, para que todas, todes e todos possam participar;

Intervenções artísticas em diferentes espaços da cidade;

Mesas de debate para pensar a cidade dos sonhos que queremos;

Uma exposição interativa, que vai durar um mês e contará com visitas guiadas para que todas, todes e todos possam vivenciar essa cidade dos sonhos.

Nas oficinas, nas ruas e na exposição, cada pessoa vai poder expressar sua visão: Como é a sua cidade dos sonhos? Quais sons ela tem? Quais lugares fazem o coração bater mais forte? Quais histórias precisam ser contadas?

A “Cidade Sensível” é para quem vive a cidade. Para quem sonha com um lugar mais acolhedor.

SOBRE A OFICINA DE PERFORMANCE TEATRAL

A oficina propõe uma imersão no universo da performance em diálogo direto com os espaços urbanos. Ao longo de cinco encontros, os participantes serão convidados a explorar a cidade como cenário, fonte de inspiração e co-criadora dos processos criativos e artísticos. A cada encontro, os participantes irão desenvolver performances a partir das características, histórias e fluxos dos ambientes públicos.

Serão trabalhadas práticas como improvisação, presença cênica, percepção sensorial e composição em tempo real, por meio de exercícios práticos e dinâmicas coletivas. Cada encontro será realizado em um local diferente da cidade, selecionado por sua relevância arquitetônica, social e pelo fluxo de pessoas, incentivando a ocupação artística desses espaços.

Informações práticas sobre as oficinas

Carga horária: 5 encontros;

Duração de cada encontro: aproximadamente 2 horas;

Faixa etária: a partir de 16 anos;

Inscrições: devem ser feitas com antecedência por meio de formulário digital; Preencha o formulário

Pré-requisitos: não é necessário ter experiência prévia com performance teatral;

Ajuda de custo com transporte público: inscreva-se Preencha o formulário

1º encontro – 14/06, Lagoa dos Patos (Cohabão). Rua João Ceribelli Pacca, 11 – Jd. Everest. Das 10h às 12h.

2º encontro – 15/06, Galpão da Lua (Centro). Rua Júlio Tiezzi, 34 – Centro. Das 10h às 12h.

3º encontro – 19/06, Mocambo Nzinga (Jd. Cambuci). Rua Amélia Sanches Mateus, 305 – Jd. Cambuci. Das 10h às 12h.

4º encontro – 28/06, Praça 9 de Julho (Calçadão). Av. Cel. José Soares Marcondes – Centro. Das 10h às 12h.


5º encontro + Encerramento – 29/06, Museu (em frente ao Prudenshopping). Rua Dr. João Gonçalves Foz, 2179 – Jd. das Rosas. Das 10h às 12h.


“Maria de Quem?”: espetáculo da Pagu Cia de Teatro resgata vozes femininas silenciadas pela história.

A Pagu Cia de Teatro apresenta o espetáculo “Maria de Quem?”, uma obra cênica que mergulha nas profundezas da memória feminina, trazendo à tona histórias esquecidas, apagadas ou silenciadas ao longo do tempo.

A montagem propõe uma dramaturgia forjada no corpo, na ancestralidade e no testemunho. Unindo relatos reais e experiências sensíveis, o espetáculo dá voz a mulheres invisibilizadas que, apesar das tentativas de apagamento, resistem e permanecem.

Mais do que uma encenação, “Maria de Quem?” é um ato de escuta e de reivindicação, um chamado à reflexão sobre o papel da mulher na história e na cultura. Em cena, o corpo das intérpretes se transforma em arquivo vivo de afetos, memórias e lutas. A pesquisa parte de desejos individuais e coletivos, revelando a memória como ferramenta de resistência política e poética.

Quatro figuras femininas atravessam o palco: Maria Bonita, Dadá, Adília e Lídia, cangaceiras que desafiaram as convenções de seu tempo e, ainda assim, foram esquecidas ou reduzidas a estereótipos. Através de suas histórias, o espetáculo reconstrói narrativas soterradas pela lógica patriarcal.

Inspiradas nas Moiras, figuras mitológicas que tecem, narram e cortam os fios do destino, as atrizes entrelaçam cordel, poesia e a dureza dos fatos, oferecendo uma nova perspectiva sobre essas mulheres do sertão — corajosas, contraditórias, humanas.

“Maria de Quem?” não é apenas uma obra sobre o passado: é um manifesto contemporâneo contra o silenciamento e a violência que ainda atingem mulheres em diferentes contextos. O espetáculo transcende o registro histórico para ecoar vozes que há muito foram relegadas às margens.

"O espetáculo é uma denúncia, um resgate e um grito contra o esquecimento. Esperamos, com ele, alcançar outras mulheres e trazer à tona violências que ainda perduram", afirma Elora Carolina, diretora da companhia.


Serviço

16 de Junho (Segunda-feira) - às19:30

Local Rua Massao Koga 247, vale das parreira - Centro Social São Martinho de Lima

🎟️ Entrada Gratuita

• Este espetáculo irá contar com a presença de intérprete de libras.

⚠️ Alerta de gatilhos e cenas sensíveis.


Ficha Técnica

Direção: Elora Carolina

Atrizes: Ana Morceli, Barbara Ramires, Débora Bueno, Elora Carolina, Mariana Silva e Poliana Wolochen

Dramaturgia: Gisele Galindo

Produção: Pontão de Cultura Galpão da Lua

Este espetáculo conta com o apoio da Prefeitura de Presidente Prudente, por meio da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura — PNAB (Lei nº 14.399, de 08 de julho de 2022)