domingo, 17 de agosto de 2025

O Pontão de Cultura Galpão da Lua recebe a Cia Madeirite Rosa para intensa programação

     

    A Cia. Madeirite Rosa é composta por seis artistas mulheres e surgiu em 2013 com o intuito de investigar uma linguagem cômica crítica diretamente atravessada pela questão de gênero. O espetáculo A LUTA é o primeiro da Cia. e foi construído por meio da experimentação e recriação de esquetes e gagues clássicas da comicidade popular, mas com o intuito de dar forma a discussões sociais atuais.

    Tendo como base esquetes construídas sobre a estrutura do boxe, a peça busca criar um jogo cômico-alegórico que traz à cena a luta de classes. A proposta do espetáculo é promover, por meio do teatro, do riso e da música, o encontro entre cena e público, em uma relação de cumplicidade.

    A manutenção de um espetáculo que é resultado do trabalho de pesquisa e práxis teatral de um grupo formado inteiramente por mulheres, espetáculo que, ao longo dos últimos 10 anos, tem sido apresentado principalmente em espaços de alta  vulnerabilidade social, apresenta enormes desafios pessoais, materiais e logísticos para o grupo. Assim, os 10 anos de A Luta representam um marco muito importante para a Cia. Madeirite Rosa e os recursos disponibilizados por este edital poderão viabilizar ações que consolidarão este marco.

    Por outro lado, se considerarmos as recentes transformações pelas quais passa nossa sociedade, podemos atestar a pertinência da temática apresentada no espetáculo – o trabalho e, em particular, o trabalho das mulheres – temática que tem provocado reações, provocações, reflexões e inquietações, que ainda mostram-se não apenas presentes, como atuais.

    A peça acontece em um ringue de boxe, onde a Senhora S.A e a trabalhadora Maria se enfrentam. O combate entre as duas personagens acontece sob os comentários da Narradora, uma trabalhadora precarizada que representa a voz da Companhia. Mediando a luta, está uma quarta personagem, Dra. Norma, uma juíza tendenciosa, cooptada pela Senhora S.A.

    Assim, com humor e ironia, ação, música e muita diversão, a luta se desenvolve até a queda de Maria. No final, a música evoca na organização popular um sentido possível, que nos desperta a vontade de (re)nascer em coletivo. Desse modo, o mote cênico em A Luta, que também permeia as atividades propostas nas oficinas, pode provocar a reflexão, a troca de experiências e a discussão sobre nosso momento histórico e sobre os dilemas que vivenciamos nesses diversos territórios.

    O espetáculo A LUTA é o primeiro da Cia. Madeirite Rosa e foi construído por meio da experimentação e recriação de esquetes e gagues clássicas da comicidade popular, mas com o intuito de dar forma a discussões sociais atuais. Tendo como base esquetes construídas sobre a estrutura do boxe, a peça busca criar um jogo cômico-alegórico que traz à cena a luta de classes. A proposta do espetáculo é promover, por meio do teatro, do riso e da música, o encontro entre cena e público, em uma relação de cumplicidade, dialogando com todas as faixas etárias. Jogo e conteúdo cênico se articulam com as experiências dos espectadores, na interação com a obra. A peça propõe, assim, um riso conjunto a partir de uma perspectiva crítica, buscando fortalecer vínculos de solidariedade e a imaginação coletiva.

Duração: 45 minutos 

Classificação: Livre

Ficha Técnica do Projeto

Atuação: Diane Boda, Jéssica Evangelista, Luciana Gabriel, Rafaela Carneiro

Direção, Dramaturgia, Músicas, Cenário, Figurinos, Adereços: Cristiane Lima,

Fernanda Donnabela, Liz Nátali e Rafaela Carneiro

Cenário, Figurinos, Adereços (versão atual): Cristiane Lima

Codireção e preparação de elenco: Tamy Dias

Preparação em canto: Ana Lessa

Colaboração Musical: Ana Lessa, Jéssica Evangelista, Rafaela Carneiro

Colaboração Artística: Juliana Jardim

Produção: Diane Boda

Produção Executiva: Ana Lessa

Social Media: Jéssica Evangelista

Designer: Suelen Dias

Articulação local: Mari Palhares, Jessica Camarini, Vanessa Mazzucchelli, Ana Paula Carneiro, Giulia Munhoz, Carolina Simon, Maria Rita Barcelos e Laura Basoli

Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini



Sobre as oficinas

    Nas oficinas de teatro com a Cia. Madeirite Rosa estabeleceremos um espaço onde a Cia., em primeiro lugar, compartilha parte de sua pesquisa e metodologia teatrais por meio de jogos que aliam corpo, espaço e musicalidade, em segundo lugar, oferece ferramentas aos participantes com o intuito de produzir uma intervenção teatral a partir de temas disparadores da dramaturgia do espetáculo A LUTA. Além das ferramentas técnicas, os participantes terão à disposição meios de apresentar suas criações, na medida em que vão dispor do mesmo espaço e público das apresentações da Cia Madeirite, podendo ainda dispor de todo o material da peça (cenografia, objetos cênicos etc), se assim desejarem.

    O mote cênico de A LUTA, que também permeia as atividades propostas nas oficinas, tem como foco provocar a reflexão sobre figuras de poder, exploração e nossa relação cotidiana com o trabalho. A peça acontece em um ringue de boxe, onde a Senhora S.A e a trabalhadora Maria se enfrentam. O combate entre as duas personagens acontece sob os comentários da Narradora, uma trabalhadora precarizada que representa a voz da Companhia. Mediando a luta, está uma quarta personagem, Dra. Norma, uma juíza tendenciosa, cooptada pela Senhora S.A.

    Assim, com humor e ironia, ação, música e muita diversão, a luta se desenvolve até a queda de Maria. No final, a música evoca na organização popular um sentido possível, que nos desperta a vontade de (re)nascer em coletivo.

Serviços


OFICINAS

20, 21 e 22  de Agosto das 19h às 22h no Galpão da Lua 

23 de Agosto das 10h às 13h no Galpão da Lua

Rua Júlio Tiezzi, 130 - centro - Presidente Prudente/SP


ESPETÁCULOS

23 de Agosto às 19h em frente ao Galpão da Lua - Rua Júlio Tiezzi, 130 - centro - Presidente Prudente/SP


24 de Agosto às 18h no MAH Museu e Arquivo Histórico “Antônio Sandoval Netto”  Rua Dr. João Gonçalves Foz, 2179 - Jardim das Rosas - Presidente Prudente/SP

TODAS AS ATIVIDADES SÃO GRATUITAS

Para participar das oficinas, inscreva-se https://forms.gle/ZuJNtGPVfDDrZxAz7

quinta-feira, 7 de agosto de 2025

4º Festival da Reforma Agrária, Cultura e Economia Popular de Presidente Prudente


Com uma rica programação artística, evento comemora 8 anos de existência da feira que acontece mensalmente no Galpão da Lua

        A Feira da Reforma Agraria, Cultura e Economia Popular realizará o seu 4º Festival na manhã deste sábado, dia 9, a partir das 9 horas, com diversas atrações artísticas de música, literatura e contação de histórias. O evento é gratuito e acontece na rua Júlio Tiezzi, centro, em frente ao Pontão de Cultura Galpão da Lua.
        A Feira surgiu no ano de 2017 através de uma iniciativa do Galpão da Lua com a parceria do movimento social MST e famílias assentadas da reforma agrária na região do Pontal do Paranapanema, para ser um espaço de comercialização de alimentos produzidos por trabalhadores e trabalhadoras do campo que fazem agricultura familiar baseada em princípios ecológicos.  Assim, a feira garante alimentos frescos e produzidos sem uso de venenos. Além desses alimentos, na feira também há outros alimentos e produtos da reforma agrária e da economia pupular.
        Mariane Palhares, idealizadora da feira, explica que "a feira surgiu da parceria do campo com a cidade, numa iniciativa para difundir a agroecologia, a economia popular e a conscientização da necessidade de reforma agrária. A  feira também é um espaço de cultura popular, onde a cultura agrícola e a artística se encontram: todos os meses contamos a participação de grupos e artistas com seus shows, espetáculos e oficinas."
Sula

        Nessa próxima edição especial, para festejar a sua existência, a feira contará com uma extensa programação de apresentações artísticas com Bruno Sanches, Histórias da Nana, Eulália, Sula, Dj Mateuzinho, Cida Santos, Renato de Jesus e Trio Nascimento.
        Confira mais detalhes.
     A programação tem início às 9h. A primeira atração é o cantor, violeiro e compositor Bruno Sanches, que é da nossa região e figura entre os grandes instrumentistas da música brasileira, tendo circulado por espaços importantes e recebido prêmios. Depois, vem o grupo Histórias da Nana, que integra o coletivo do Galpão da Lua, com uma intervenção literária e lançamento do livro "Histórias que o tempo soprou", da integrante do grupo Ana Paula Carneiro.
        A música volta ao palco com mais uma atração, a musicista popular Euláia, que apresenta o show "Canções de cantores e cantoras da terra", seguida por Sula, que realiza a contação de história "Entre Redes, Coras e o Amor".
Dj Mateuzinho
        Depois é a vez do DJ Mateuzinho trazer um repertório variado apresentando grandes compositores e interpretes da música brasileira, seguido de mais uma contação de história, com Cida Santos. A programação continua com Renato de Jesus apresentando poemas sobre o caipira e mais um pouco de música com o Dj Mateuzinho.
        Para encenrrar a programação, sobe ao palco o Trio Nascimento com um sensacional show de forró que promete levantar poeira na rua do Galpão da Lua.
        Durante toda a programação, organizadores, participantes, pesquisadores e convidados farão falas sobre a reforma agrária, a soberania alimentar, agroecologia e, também, sobre a importância da feira em Presidente Prudente e região como espaço de construção coletiva e difusão de valores e práticas vinculados a reforma agrária, cultura e economia popular.
         A programação terá acessibilidade em Libras e Audio-descrição.

Trio Nascimento

Serviço:
4º Festival da Feira da Reforma Agrária, Cultura e Economia Popular
Sábado, 9 de Agosto
Das 9h às 14 horas.
Local: Em frente ao Galpão da Lua, rua Júlio Tiezzi, centro (ao lado da antiga estação ferroviária)
Gratuito.
O Festival integra as atividades do projeto do Galpão da Lua aprovado no Programa Cultura Viva, por meio da Política Nacional Aldir Blanc/Ministério da Cultura, via Governo de Presidente Prudente.

Euláia


Histórias da Nana

Bruno Sanches

terça-feira, 22 de julho de 2025

Premiada Damião e Cia encena a montagem “Cem Histórias Sem Palavras” em Presidente Prudente

 

Sob a direção de Cláudio Saltini, espetáculo será apresentado no domingo (27/7), às 19h, no Galpão da Lua. A entrada é franca.

 

Homem segurando uma mala de viagem

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  Respeitável Público, um aviso importante: ao mesmo tempo em que cativa e diverte, a arte circense tem a nobre capacidade de acolher e incluir. E como? A premiada Damião e Cia (Campinas |SP) traz a resposta por meio do seu mais novo espetáculo: Cem Histórias Sem Palavras, em cartaz no domingo (27/7), às 19h, no Galpão da Lua, em Presidente Prudente (SP). Com entrada gratuita, a montagem abraça a diversidade ao contar com intérprete de Libras e audiodescrição.

Realizada por intermédio do Edital Fomento CultSP 32/2024, do Plano Nacional Aldir Blanc (PNAB), do Ministério da Cultura, do Governo Federal, a temporada da montagem passará por 14 cidades do interior de São Paulo.

Sob a direção de Cláudio Saltini, fundador da reconhecida Cia. Circo de Bonecos (São Paulo/SP), a montagem traz à cena a dupla Lara Prado, a Palhaça Brigite Margô, e Rodrigo Nasser, o Palhaço Godrigo Chulé. Com influência da arte de Buster Keaton, Charles Chaplin, Gardi Hutter, Avner, George Carl e Aga Boom, trata-se de um espetáculo de comédia em dupla, sem palavras, que foi desenvolvido desde a sua concepção para ser plenamente acessível ao público surdo e ouvinte.

“A vasta tradição das comédias sem palavras no teatro e no cinema mudo nos fornece um material valioso para nos comunicarmos com pessoas surdas. Além disso, elementos visuais, como luzes e fumaça, são inseridos no espetáculo para que a compreensão da história não dependa, em nenhum momento, apenas da audição da trilha ou dos efeitos sonoros. Também estudamos Libras para que possamos nos comunicar com o público durante e após a apresentação”, conta o ator Rodrigo Nasser.

Para incrementar a comicidade física da cena, a dupla de palhaços se apropria de outras virtuoses circenses, como acrobacia, malabarismo e mágica. “Todos esses elementos são costurados por meio da relação entre os dois, que brincam de fazer todas essas coisas. Não buscamos que a virtuose seja um fator dominante, como no circo tradicional, mas que os elementos circenses surjam como trampolins para a criatividade dos dois palhaços, que desejam passar um tempo juntos, divertindo um ao outro”, destaca a atriz Lara Prado.

Por sinal, como pontua o diretor, o destaque da montagem está justamente na simplicidade do encontro entre Brigite Margô e Godrigo Chulé. “Os personagens, que se reconhecem de algum momento em que se viram no passado, conversam por meio de esquetes circenses que fluem suavemente na narrativa, transformando-se em pequenas histórias. O espetáculo tem o poder de fazer o espectador, seja criança ou não, perder a noção do tempo e se entregar às brincadeiras”, avalia Cláudio Saltini.

Em Cem Histórias Sem Palavras, a trilha sonora, assinada pelo músico chileno Arturo Cussen (Circo da Silva), também se torna personagem. “É excepcional! Ao mesmo tempo em que conduz a narrativa do espetáculo, traduz o espírito de cada momento. Como a montagem não tem palavras, a trilha sonora cria a atmosfera, o contexto e a empolgação de cada cena. Ela é sensível, poética e emocionante.”

Nas sutilezas de cada gesto, o espetáculo aborda a possibilidade da poesia cotidiana e a delicadeza que existe nos encontros entre as pessoas. “Criamos um espetáculo para falar sobre a habilidade humana de olhar para quem está ao nosso lado, principalmente em um mundo com tantos desencontros, tanta violência, tanto medo. A montagem abre uma fenda no espaço e no tempo, mostrando que os encontros são possíveis e nos transformam em pessoas melhores”, finaliza o trio.

A Damião e Cia

 A premiada Damião e Cia é um grupo de pesquisa e criação em teatro e circo fundado em 2012 por artistas bacharéis em Artes Cênicas pela Unicamp. A companhia fundamenta sua linguagem no estudo das mais variadas formas de teatro popular, buscando a valorização da tradição, assim como sua reinvenção em prol do diálogo com a contemporaneidade.

 Ao longo de sua trajetória, o grupo produziu os espetáculos As Presepadas de Damião (Mario Santana, 2012), Atenção, Respeitável Público (2012), Estrela da Madrugada (Mario Santana, 2013), Burundanga – a revolução do baixo ventre (Fernando Neves, 2018), Andante (Cia Markeliñe/Espanha e Damião e Cia, 2019), As Desventuras do Capitão Rabeca (Tiche Vianna, 2019) e GranCirque Brado (Thiago Sales, 2022), em parceria com o Circo Caramba, Trupica Coração (Kátia Daher, 2022), Um Incrível Show de Mímica (Rodrigo Nasser, 2022), Bem Debaixo do Nariz (Cláudio Saltini, 2023) e Cem Histórias Sem Palavras (Cláudio Saltini, 2025).

 Os espetáculos do grupo são criados para diferentes espaços de representação e buscam a comunicação com um público heterogêneo, de modo a proporcionar a expansão do universo simbólico e criar rupturas no cotidiano, possibilitando encontros e trocas.

 

SAIBA MAIS

O quê: Cem Histórias Sem Palavras, da Damião e Cia

Quando: Domingo (27/7), às 19h

Onde: Galpão da Lua (Rua Júlio Tiezzi, 130, Centro, em Presidente Prudente | SP)
Quanto: Grátis

Informações: @damiaoecia
Importante: O espetáculo conta com intérprete de Libras e audiodescrição.

quinta-feira, 10 de julho de 2025

Em apoio ao Ponto de Cultura Galpão da Lua, representado pela Federação Prudentina de Teatro e Artes Integradas

 


CARTA DE APOIO

Em apoio ao Ponto de Cultura Galpão da Lua, representado pela Federação Prudentina de Teatro e Artes Integradas


O Fórum Permanente dos Pontos de Cultura do Estado de São Paulo e Comissão Nacional dos Pontos de Cultura  (CNPdC), colegiado autônomo e representativo de mais de 8 mil Pontos e Pontões de Cultura, instituída por iniciativa destes é composta por representantes eleitos no Fórum Nacional dos Pontos de Cultura, conforme a Lei Cultura Viva nº 13.018/14 e o artigo 53 da Instrução Normativa nº 08/2016 , manifestam por meio desta carta seu apoio e reconhecimento ao Ponto de Cultura Galpão da Lua, entidade cultural vinculada à Federação Prudentina de Teatro e Artes Integradas, sediada no município de Presidente Prudente-SP.

Reconhecemos a trajetória consolidada e comprometida do Galpão da Lua na articulação de redes culturais, na promoção das artes cênicas e na valorização da cultura popular e comunitária no interior profundo do estado de São Paulo. O Galpão da Lua tem se mostrado um espaço vivo de resistência, criação e democratização do acesso à cultura, atuando em territórios muitas vezes distanciados das políticas públicas e fortalecendo os corredores culturais às margens do Rio Paranapanema, sobretudo no Pontal.

Sua atuação constante em frentes como a formação artística, a produção de espetáculos e festivais, o acolhimento de coletivos e artistas independentes, e a defesa de pautas ligadas aos direitos culturais, fazem do Galpão da Lua uma referência entre os Pontos de Cultura do estado de São Paulo e do país.

Dessa forma, reafirmamos o reconhecimento do Galpão da Lua como um espaço estratégico para a manutenção e o fortalecimento das políticas públicas culturais de base comunitária, especialmente no que se refere à continuidade da Política Nacional de Cultura Viva e à valorização das matrizes culturais e artísticas. 

Destacamos, ainda, nosso repúdio aos ataques e às campanhas difamatórias dirigidas ao Ponto de Cultura Galpão da Lua nos últimos meses, na cidade de Presidente Prudente-SP. Tais ações não apenas afetam a integridade de uma iniciativa cultural legítima, mas também buscam deslegitimar a atuação reconhecida que exerce junto à Rede Paulista de Pontos e Pontões de Cultura. Reafirmamos nossa solidariedade e apoio ao trabalho e luta Galpão da Lua, pautado pelo compromisso com a cultura, ao acesso a direitos e a participação popular.


Comissão Nacional dos Pontos de Cultura 

Fórum Paulista de Pontos de Cultura


Manifestam apoio, os Pontos e Pontões de Cultura abaixo assinados:

Pontão de Cultura Areté de Campinas/SP

Ponto e Pontão de Cultura Galpão Cultural de Assis/SP

Ação Educativa, OSC que lidera o Comitê de Cultura no Estado de São Paulo

PdC Mudança de Cena - Pontão Jacarandá São Paulo

Ponto de Cultura Piração Cultural de Pirapozinho/SP

PdC Iddeiaculturaepesquisa

Ponto de Cultura Música Inclusive

PdC Instituto Alinhavando de São Paulo

Ponto de Cultura Caminho Verde 

Ponto de Cultura Fundação Jazzbrasil

Ponto de Cultura APAS

Ponto de Cultura Cia Teatral Ronaumrose

Ponto de Cultura Fanfarra de Caieiras/SP

Instituto Aguapé de São José dos Campos/SP

Pontão Bola de Meia - São José dos Campos/SP










Esse sábado tem Feira da Reforma Agrária, Cultura e Economia Popular

                    


Neste sábado, dia 11 de Julho, das 9h às 13h, acontece a tradicional Feira da Reforma Agrária, Cultura e Economia Popular do Galpão da Lua e, durante a feira, terá início uma linda programação, com o Show Musical com Sido Coitino as atividades que acontecem na rua Júlio Tiezzi, em frente ao Galpão da Lua

          Na feira acontece a venda de diferentes produtos agroecológicos e orgânicos de assentamentos rurais do Pontal do Paranapanema, de pequenos produtores rurais e distritos de Presidente Prudente, no Oeste do Paulista. O seu diferencial é a possibilidade de comprar alimentos agroecológicos e orgânicos, diretamente do pequeno produtor, com preço acessível e popular, como também promover e fomentar a economia popular e solidária já que há a comercialização de uma série de outros produtos vinculados ao projeto da reforma agrária e à produção artesanal desenvolvida por moradores do município.


Música Latino-Americana

Show com o músico prudentino Sido Coitinho, que é professor de violão e multi-instrumentista. No repertório, são apresentadas músicas de diferentes estilos e países, marcadas pelas misturas de elementos diversos que caracterizam a música latino-americana.

    Confira mais detalhes da programação:



Feira da Reforma Agraria, Cultura e Economia Popular


    Com comidas e doces veganos, caseiros e artesanais, banca de livros, peças de crochê, biojoias, plantas e uma praça de alimentação variada, além da comercialização de diversos produtos agrícolas orgânicos e atividades culturais, a Feira acontece mensalmente no Galpão da Lua com a parceria do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST.



SERVIÇO:


  • Feira da Reforma Agrária, Cultura e Economia Popular

          Sábado, 9, das 9h às 13h

segunda-feira, 30 de junho de 2025

Caravana Cultura Viva


O Pontão de Cultura Galpão da Lua organizou uma atividade para os Pontos de Cultura de Presidente Prudente, via PNAB / Edital municipal n° 08/2024.  A ação ocorreu com a parceria do, também, Pontão  Galpão Cultural de Assis e do Fórum do Interior Profundo e faz parte da Caravana Cultura Viva que ainda percorrerá as cidades de Marília, Ourinhos e Assis.


A atividade consiste em visitar os pontos de cultura já certificados pelo MinC e os pré-certificados no último edital da PNAB - Ciclo 1 e realizar debate sobre o Plano Nacional Cultura Viva e seus desdobramentos para sua permanência no futuro. Em Presidente Prudente, são 15 pontos de cultura, sendo 10 certificados e outros 5 pré-certificados. 


O Galpão da Lua entrou em contato com esses grupos e foram agendadas visitas em 7 deles, que ocorreram nesta última quarta feira, dia 24/06/2024. E nesse mesmo dia, às 19h, na sede do Galpão da Lua, os ponteiros estiveram presentes para um encontro virtual com Célio Turino, idealizador do Programa Cultura Viva, que falou sobre o conceito de Ponto de Cultura, funcionamento e desdobramentos do programa.


        A primeira visita foi ao Ponto de Cultura Mocambo Nzinga, onde a ponteira Ivonete Alves recebeu o grupo com um café, chá e boa conversa, tratando da sua realidade de produção cultural e atuação no bairro Cambuci. Ivonete apontou entre muitas indicações a importância de realização dos editais de apoio à estrutura dos pontos, no caso específico, a necessidade de um kit audiovisual, que significaria um avanço para seus projetos voltados à memória e preservação de sua produção artística.

O Ponto de Cultura Boxe da Zona Leste, representado por Nego Gui, foi o local da segunda vista. O ponteiro fez a apresentação do espaço e das suas lutas figuradas e literais para manter essa produção de cultura na periferia da cidade. Espaço necessário para o desenvolvimento da cultura, com uma paisagem crítica sobre o movimento negro, tem em suas paredes diversos posters com conteúdo formativo e, enquanto os alunos treinavam, tocava uma ótima playlist.


Depois dessas duas visitas a pontos voltados à cultura negra, seguimos para a terceira visita, ao Ponto de Cultura Escola Aberta do Galpão, que é um grupo que pensa a Arquitetura como Cultura e realiza diversas ações formativas e intervenções. O bate papo foi acompanhado de café, bolo e diversos pensamentos. Uma das sugestões foi o atendimento das demandas de infraestrutura dos espaços dos pontos. 














        Essas demandas aparecem quando você sai andando para conhecer e ver que as necessidades são diversas: saem da necessidade de material para o audiovisual, vão para a infraestrutura e a manutenção dos espaços.

A quarta visita foi na UNESP, onde funciona o Ponto de Cultura Projeta Cine, uma ação que nasce a partir de universitários e vai para diversos outros espaços da cidade com o objetivo de democratização do acesso ao cinema. Fomos recebidos pelo ponteiro Helber Guedes e tivemos uma conversa sobre a cultura no município e suas possibilidades de expansão com debate popular.



        Hora do almoço, cabeça cheia de ideias e fervilhando dúvidas. À tarde, ainda foram realizadas três visitas, antes do encontro com o Célio Turino, à noite. Pela manhã nesses encontros, participaram Mariane Palhares e Fernando Ávila do Galpão da Lua e Maria Rita do Fórum do Interior Profundo.


As visitas seguintes proporcionaram encontros muito distintos do debate e não menos emocionante, com bastante proximidade do nosso Pontão Galpão da Lua. A quinta visita foi no Ponto de Cultura Cazulo Arte e Cultura, que trabalha com  artes visuais, música e produção de saraus nos mais diversos espaços. Fomos recebidos pelo produtor Matheuzinho que, junto com Mariane, tiveram uma boa conversa sobre dúvidas e sugestões de ações de produção.


No período da tarde a vistas também foram acompanhadas por Agá e Day, junto com sua filha, Flora, vindos do Pontão Galpão Cultural de Assis.


A sexta visita foi um encontro mais acalorado. Fomos recebidos no Ponto de Cultura Templo de Umbanda Oxóssi e Ogum. Encontro especial com a palavra acolhimento sendo a tônica de um Ponto com uma organização impecável do ponto de vista do debate e de seu material de produção cultural. A Caravana foi recebida por diversos integrantes do coletivo numa demonstração de união e interesse.


Antes do encontro da noite, ainda visitamos o Ponto de Cultura Orquestra de Metais e Percussão de Presidente Prudente - OMP3, que oferece ensino gratuito de música e dança através de diversas atividades culturais, com sede no espaço da Praça CEU, onde fomos recebidos pelo Maestro Branco, que contou a trajetória do seu grupo e os avanços que teve desde sua certificação como Ponto de Cultura.

 

A noite nos reunimos no Galpão da Lua, via videoconferência, com Célio Turino, o idealizador da política Cultura Viva, num debate relacionado aos desdobramentos cotidianos e centralizadores que os ponteiros vivem na prática da execução da PNCV - Política Nacional Cultura Viva. Com um breve histórico do processo, Célio partilhou as virtudes e desafios da Cultura Viva, que hoje é latinoamericana e completou 20 anos no ano passado.


Depois de um dia cheio, onde fomos muito bem recebidos e acolhidos pelos ponteiros e seus coletivos, observamos que em Presidente Prudente a PNCV tem um solo fértil para se estruturar em rede e ser guia na implementação do Sistema Municipal de Cultura. A diversidade cultural organizada em pontos de cultura, descentralizados, mostram uma teia viva, com possibilidades infinitas de culturas populares.